segunda-feira, 26 de março de 2012

Moro no porquê.

“Quem somos, donde vimos, para onde vamos?


Há muito já que moro no porquê.

Nada sabemos senão que passamos.

E há sempre um homem que já foi

E há sempre um homem que ainda não é.

É esse que me dói.



Agora sei que nada é fixo: há sempre um por fazer

Há sempre outro partir depois de cada chegar

Agora sei que para saber

É preciso rasgar as mãos … e procurar.”



Manuel Alegre