“Quem somos, donde vimos, para onde vamos?
Há muito já que moro no porquê.
Nada sabemos senão que passamos.
E há sempre um homem que já foi
E há sempre um homem que ainda não é.
É esse que me dói.
Agora sei que nada é fixo: há sempre um por fazer
Há sempre outro partir depois de cada chegar
Agora sei que para saber
É preciso rasgar as mãos … e procurar.”
Manuel Alegre